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23/03/2009

FAMÍLIA TEM DE SER CARETA

VEJA
Edição 1995
14 de fevereiro de 2007


Ponto de vista: Lya Luft

Família tem de ser careta.

“Quem não estiver disposto a dizer ‘não’ na hora certa e se fizer de vítima dos filhos, que por favor não finja que é mãe ou pai”

Esperando uma reação de espanto ou contrariedade ao título acima, tento explicar: acho, sim, que família deve ser careta, e que isso há de ser um bem incomparável neste mundo tantas vezes fascinante e tantas vezes cruel. Dizendo isso não falo em rigidez, que os deuses nos livrem dela. Nem em pais sacrificiais, que nos encherão de culpa e impedirão que a gente cresça e floresça. Não penso em frieza e omissão, que nos farão órfãos desde sempre, nem em controle doentio – que o destino não nos reserve esse mal dos males. Nem de longe aceito moralismo e preconceito, mesmo (ou sobretudo) disfarçado de religião, qualquer que seja ela, pois isso seria a diversão maior do demônio.

Falo em carinho, não castração. Penso em cuidados, não suspeita. Imagino presença e escuta, camaradagem e delicadeza, sobretudo senso de proteção. Não revirar gavetas, esvaziar bolsos, ler e-mails, escutar no telefone, indignidades legítimas em casos extremos, de drogas ou outras desgraças, mas que em situação normal combinam com velhos internatos, não com família amorosa. Falo em respeito com a criança ou o adolescente, porque são pessoas, em entendimento entre pai e mãe – também depois de uma separação, pois naturalmente pessoas dignas preservam a elegância e não querem se vingar ou continuar controlando o outro através dos filhos.

Ilustração Atomica Studio

Interesse não é fiscalizar ou intrometer-se, bater ou insultar, mas acompanhar, observar, dialogar, saber. Vejo crianças de 10, 11 anos freqüentando festas noturnas com a aquiescência de pais irresponsáveis, ou porque os pais nem ao menos sabem onde elas andam. Vejo adolescentes e pré-adolescentes embriagados fazendo rachas alta noite ou cambaleando pela calçada ao amanhecer, jogando garrafas em carros que passam, insultando transeuntes – onde estão os pais?

Como não saber que sites da internet as crianças e os jovenzinhos freqüentam, com quem saem, onde passam o fim de semana e com quem? Como não saber o que se passa com eles? Sei de meninas, quase crianças, parindo sozinhas no banheiro, e ninguém em casa sabia que estavam grávidas, nem mãe nem pai. Elas simplesmente não existiam, a não ser como eventual motivo de irritação.

Não entendo a maior parte das coisas solitárias e tristes que vicejam onde deveria haver acolhimento, alguma segurança e paz, na família. Talvez tenhamos perdido o bom senso. Não escutamos a voz arcaica que nos faria atender as crias indefesas – e não me digam que crianças de 11 anos ou adolescentes de 15 (a não ser os monstros morais de que falei na crônica anterior) dispensam pai e mãe. Também não me digam que não têm tempo para a família porque trabalham demais para sustentá-la. Andamos aflitos e confusos por teorias insensatas, trabalhando além do necessário, mas dizendo que é para dar melhor nível de vida aos meninos. Com essa desculpa não os preparamos para este mundo difícil. Se acham que filho é tormento e chateação, mais uma carga do que uma felicidade, não deviam ter tido família. Pois quem tem filho é, sim, gravemente responsável. Paternidade é função para a qual não há férias, 13º, aposentadoria. Não é cargo para um fiscal tirano nem para um amiguinho a mais: é para ser pai, é para ser mãe.

É preciso ser amorosamente atento, amorosamente envolvido, amorosamente interessado. Difícil, muito difícil, pois os tempos trabalham contra isso. Mas quem não estiver disposto, quem não conseguir dizer “não” na hora certa e procurar se informar para saber quando é a hora certa, quem se fizer de vítima dos filhos, quem se sentir sacrificado, aturdido, incomodado, que por favor não finja que é mãe ou pai. Descarte esse papel de uma vez, encare a educação como função da escola, diga que hoje é todo mundo desse jeito, que não existe mais amor nem autoridade… e deixe os filhos entregues à própria sorte.

Pois, se você se sentir assim, já não terá mais família nem filhos nem aconchego num lugar para onde você e eles gostem de voltar, onde gostem de estar. Você vive uma ilusão de família. Fundou um círculo infernal onde se alimentam rancores e reina o desamparo, onde todos se evitam, não se compreendem, muito menos se respeitam.

Por tudo isso e muito mais, à família moderninha, com filhos nas mãos de uma gatinha vagamente idiotizada e um gatão irresponsável, eu prefiro a família dita careta: em que existe alguma ordem, responsabilidade, autoridade, mas também carinho e compreensão, bom humor, sentimento de pertença, nunca sujeição.

É bom começar a tentar, ou parar de brincar de casinha: a vida é dura e os meninos não pediram para nascer.

Lya Luft é escritora

página:http://veja.abril.com.br/140207/ponto_de_vista.shtml

18/03/2009

GOVERNO DE SP MANDA RECOLHER 500 MIL LIVROS DE GEOGRAFIA

Folha Online/Folha Ribeirão | 17.3.2009 | 10h32
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo determinou o recolhimento dos 500 mil livros de geografia com erros distribuídos para alunos da sexta série do ensino fundamental. No livro, que leva o nome de "Caderno do Aluno", o Paraguai aparece duas vezes no mapa da América do Sul e a localização do Uruguai está invertida com o Paraguai. O erro se repete também no livro do professor. Outra incorreção é a não-inclusão do Equador no mapa "Fronteiras Permeáveis". Sem isso, o aluno não tem informação para responder à seguinte questão, na página ao lado do livro: "Quais são os países sul-americanos que não fazem fronteira com o Brasil?"

A pasta do governo de José Serra (PSDB) determinou que a Fundação Vanzolini, responsável pela edição do material didático, faça a troca dos livros com erros. A fundação irá arcar com todos os gastos desta troca, incluindo impressão e distribuição.

O material começou a ser distribuído na rede, mas não há informação se já chegou a a todas as escolas do Estado. De acordo com a secretaria, o "Caderno do Aluno" é um material complementar que não substitui o material didático. Ele é utilizado em conjunto com os materiais destinados aos professores.

A correção foi disponibilizada na semana passada para os professores estaduais no site da secretaria ou também no www.saopaulofazescola.sp.gov.br. Estudantes e professores foram informados da correção nas páginas do governo na semana passada.

Erros

Um professor de São José do Rio Preto disse que identificou a falha no mapa em sala de aula. O erro foi motivo de piada entre os alunos. Segundo ele, há erros em quase todos os cadernos, mas, geralmente, são de grafia, não de informação. Cingapura, por exemplo, foi grafado com "s". Mas o erro do mapa, diz, "é gravíssimo".

"Um horror e um erro gravíssimo", concorda Sonia Castellar, professora de metodologia do ensino em geografia do curso de pedagogia da USP (Universidade de São Paulo).

"Esse material do Estado não está passando por avaliação rigorosa", disse.

Um outro docente de geografia, de Franca, disse já ter notado erros em outras apostilas. Segundo ele, é comum haver exercícios no caderno do aluno que não se repetem no livro-manual do professor, e vice-versa, além de exercícios sem resposta no livro do docente. Uma coordenadora pedagógica de uma escola estadual de Ribeirão Preto (interior do Estado) disse que o governo estadual orienta as escolas a periodicamente observar no site as erratas dos cadernos.

Ela diz que, além do mapa, detectou no site erratas no caderno do aluno de outras séries nas disciplinas de arte, história, geografia, inglês e matemática. No entanto, ela não quis mostrar à Folha esses outros erros.

A Fundação Vanzolini diz que o material é desenvolvido por professores indicados pela secretaria e que cumprirá a determinação do órgão, de recolher os livros com erros.



Livros de geografia trocam países de lugar
Globo - Bom Dia, Brasil

Um mapa da América do Sul, distribuído para alunos da sexta série da rede pública de São Paulo, tem equívocos absurdos. São países trocados e localizações geográficas inexistentes.

A educação no Brasil anda mal. O país está classificado entre os que menos se preparam em matemática e ciências, por exemplo. Não é para menos: os professores ganham pouco e são mal preparados. Mas o que não se podia supor é que os livros contenham erros graves. Mudam até a geografia. São países trocados e nomes errados. Esses livros estão nas mãos de milhares de crianças e não serão recolhidos.

Milhares de estudantes da sexta série da rede pública estadual de São Paulo vão continuar usando um material que deveria ser didático. Muitos outros podem ser afetados, porque esses livros acabam em bibliotecas e são consultados por outras pessoas. Para alunos, pais e professores, trata-se de um absurdo. Para a secretaria de educação, foi um erro menor.

Bolívia e Paraguai são um país só? Existem dois Paraguais? Outro Paraguai aparece embaixo do Rio Grande do Sul, banhado pelo mar, como ele nunca foi. A geografia, às vezes, não tem limites. Assim é a América do Sul para o aluno de sexta série da rede pública estadual de São Paulo. Um mapa está impresso em um livro distribuído pela Secretaria da Educação como material de apoio.

“Parece que não houve revisão do material. Apesar de a gente tentar minimizar, como é que você inverte o Paraguai com o Uruguai colocando o nome do Paraguai dentro da Bolívia? Você acaba criando uma confusão, sobretudo, no aluno que está em processo de formação”, disse o professor de geografia Alexandre Zanin.

“Está faltando um país também. É difícil”, comentou o estudante João Gabriel Anchieta.

“Ninguém descobriu isso. Acho que é uma coisa de responsabilidade não só pelos alunos e para eles que estão vendo que está errado e não corrigem. Ele tem que aprender o certo, e não o errado”, reclamou a avó do estudante, Filomena Cabral Moreno.

“Ele atinge um público impensável. Mesmo aquele livro que está destinado a um aluno de sexta serie pode ficar depois numa biblioteca, ele pode atender a pesquisa de menino da quinta serie. Uma dona-de-casa pode ter uma informação. Multiplica-se esse erro, que parece pequeno, pelo número de alunos que vão usar esse livro hoje e tantos que possam ter acesso a esse livro durante anos seguidos. Um livro didático não pode ser um jogo de sete erros ou um complexo de pegadinhas”, observou a especialista em educação Silvia Gasparian Colello.

A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil produção pediu uma entrevista à Secretaria Estadual de Educação, que preferiu enviar uma nota em que diz que os livros não serão recolhidos, porque os professores foram informados dos erros e devem avisar seus alunos. Ainda segundo a nota, esses erros ocorreram devido a falhas da Fundação Vanzolini, que fez os mapas e o projeto gráfico da cartilha.

A Fundação Vanzolini, também em nota, disse que a versão correta do mapa foi colocada na página da internet, que serve de comunicação entre os professores da rede estadual. Difícil é convencer pais e alunos dessa explicação.



Livro de geografia da rede estadual de SP tem dois Paraguais
Folha de São Paulo - Juliana Coissi

Um livro de geografia distribuído pelo governo paulista aos alunos da sexta série do ensino fundamental traz duas vezes o Paraguai no mapa da América do Sul e ainda inverte a localização do Uruguai e Paraguai. O erro repete-se também no livro do professor. Outra incorreção é a não-inclusão do Equador no mapa "Fronteiras Permeáveis". Sem isso, o aluno não tem informação para responder à seguinte questão, na página ao lado: "Quais são os países sul-americanos que não fazem fronteira com o Brasil?"

A Secretaria da Educação da gestão José Serra (PSDB) diz, em nota, que o erro é de responsabilidade da empresa que produziu o material e que as escolas já foram alertadas sobre a falha por meio do site. A Fundação Vanzolini, responsável pela edição, disse que o material foi produzido por professores indicados pela secretaria.

O material começou a ser distribuído na rede, mas não há informação se já chegou a a todas as escolas do Estado. A empresa diz que 1,55% dos livros distribuídos têm erros, mas a Folha localizou o problema em várias cidades.

Um professor de São José do Rio Preto disse que identificou a falha no mapa em sala de aula. O erro foi motivo de piada entre os alunos. Segundo ele, há erros em quase todos os cadernos, mas, geralmente, são de grafia, não de informação. Cingapura, por exemplo, foi grafado com "s". Mas o erro do mapa, diz, "é gravíssimo".

"Um horror e um erro gravíssimo", concorda Sonia Castellar, professora de metodologia do ensino em geografia do curso de pedagogia da USP (Universidade de São Paulo).

"Esse material do Estado não está passando por avaliação rigorosa", disse.

Um outro docente de geografia, de Franca, disse já ter notado erros em outras apostilas. Segundo ele, é comum haver exercícios no caderno do aluno que não se repetem no livro-manual do professor, e vice-versa, além de exercícios sem resposta no livro do docente.

Alertado pela Folha ontem, um professor de Ribeirão Preto questionou a direção de sua escola no início da tarde sobre o erro. No final do dia, recebeu por e-mail um aviso de que precisaria alterar o material.

Uma coordenadora pedagógica de uma escola estadual de Ribeirão Preto (interior do Estado) disse que o governo estadual orienta as escolas a periodicamente observar no site as erratas dos cadernos.

Ela diz que, além do mapa, detectou no site erratas no caderno do aluno de outras séries nas disciplinas de arte, história, geografia, inglês e matemática. Mas ela não quis mostrar à Folha esses outros erros.

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que já havia identificado os erros apontados no caderno e que já informou os professores de toda a rede, pelo site www.educacao.sp.gov.br. Mas a errata só pode ser consultada pela direção da escola, por meio de senha.

A secretaria disse que a falha partiu da Fundação Vanzolini, "que elaborou os mapas e o projeto gráfico". Diz ainda que o material não será trocado e que a orientação é que os professores informem seus alunos sobre a correção.

Sobre erratas em outras disciplinas, disse que o erro mais grave foi o do mapa e que o restante se restringe a erros de grafia ou gabarito. A secretaria não respondeu a outras perguntas, como o total de cadernos impressos.

A Fundação Vanzolini alega que o erro atingiu 1,55% dos cadernos e que todo o conteúdo do material é desenvolvido por professores indicados pela secretaria.

08/03/2009

DA VIOLÊNCIA NOS DESENHOS ANIMADOS E DA DIFICULDADE DE SE ESCREVER PARA CRIANÇA

Existe um episódio de "Os Simpsons" em que Marjorie toma a frente de uma discussão sobre a violência nos desenhos animados e sua influência no comportamento das crianças. Tudo começou quando o bebê da família mete uma marreta na cabeça de Homer. Quando a mãe se questionou de onde a criança teria aprendido aquele ato de violência, percebeu que a fonte estava em sua própria casa: o desenho que seus filhos assistiam chamado "Comichão e Coçadinha".

Para quem não tem muita intimidade com Os Simpsons, vou resumir: dentro do desenho existe um desenho animado que as crianças de Springfield assistem. Trata-se de um gato e um rato que criam mirabolantes recursos para se destruírem. As gags são breves, violentas e as histórias sem enredo. É uma sátira nefasta sobre boa parte dos desenhos veiculados nas televisões do mundo.

No episódio em questão, Marjorie se posiciona contra a violência dos desenhos que seus filhos assistiam e resolve ir à mídia denunciar e reclamar. Os produtores de "Comichão e Coçadinha" se veem, em certo momento, obrigados a mudarem os enredos. Os próximos desenhos têm nível zero de violência mas, por outro lado, tornam-se absolutamente enfadonhos, piegas e desmotivadores. Com isso, as crianças saem de frente da televisão e voltam-se para os brinquedos de rua e as atividades com seus pares.

Este episódio de "Os Simpsons" termina quando um novo acontecimento surge na cidade: a estátua "Davi", de Michelangelo, será levada a Springfield como parte de uma turnê pelos EUA, mas acaba sendo censurada e lhe vestem uma calça jeans por se tratar de um nu frontal.

No episódio, o que me chamou a atenção, além da problemática do conservadorismo cego dos adultos e da total liberdade que davam às crianças para verem programas violentos, foi uma outra relação. Vamos lá: sim, deve-se retirar os elementos de violência dos programas infantis, dos livros, da vida real. (Existe, claro, uma "violência simbólica" da qual todos tomamos conhecimento desde crianças. É aquela que faz parte dos contos de fadas, por exemplo, e supre a necessidade de a criança entrar em contato "real" com estes elementos. Lembre-se da música "Atirei o pau no gato" e perceberá que nunca viu nenhuma criança que deu uma paulada em um bichano por conta da cantiga; gostaria de comentar essa questão em outro texto). Mas o que me deixou pensativo a partir deste desenho de "Os Simpsons" foi: retiram a violência dos desenhos, mas não colocam um programa de qualidade no lugar. Não houve uma modificação significativa, deixando, na lacuna do tédio, o reforço de que só a violência daria conta de segurar as crianças em frente à televisão, só a violência lhes ofereceria entrenimento e riso.

Não sei se você, leitor, já se deparou com esta situação absolutamente oposta: por um lado, encontramos em nossas TVs programas violentos, sem qualidade de conteúdo e de forma. Por outro, vemos programas desprovidos de motivação ao espectador infantil, falando em uma linguagem moralizadora, doutrinante, infantilóide e didática à criança. Esta, por sua vez, até pode "fingir" estar gostando - muitas vezes para agradar o adulto - mas não aproveita nada do que se pretendeu "ensinar" a ela.

Estas minhas divagações são para mostrar que não é fácil produzir histórias para crianças. Pensar como adulto na hora de escrever, levando junto nossos conceitos e preconceitos, não é o suficiente, não ajuda, não produz. Um texto, um programa de TV, uma música para o público infantil têm de levar em consideração que a criança é um ser com alegrias e angústias, imersa em um mundo confuso e em transformação continuada, influenciada por ele e, de certa forma, influenciadora no mesmo. A época da "criança feliz, feliz a cantar" ficou para trás. A criança de hoje tem a graça da infância - que infelizmente se perde cada vez mais rapidamente -, mas não mais a ingenuidade dos tempos em que não havia internet, TV, rádio... E então?

02/03/2009

CRÔNICA TRISTE

Uma menina de uns dez anos chegou ao auxiliar de bibliotecário e disse:
- Não vou mais pegar livros. O que faço com minha carteirinha?
Eu não resisti em lhe perguntar:
- Não vai pegar livro hoje?
E ela:
- Não, não vou pegar nunca mais.
- Mas por quê? - insisti.
Insisti muitas e muitas vezes, ao ponto de a menina - emergindo de profunda timidez - me dizer num fôlego só:
- Porque minha mãe quer que eu fique ajudando ela a arrumar a casa...

01/03/2009

MINHA ENTREVISTA NA RÁDIO DO INSTITUTO BRASIL LEITOR


Entrevista concedida na Bienal do Livro 2008, em São Paulo, em que falei sobre a importância da leitura em minha vida.