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30/01/2012

"TELEFANTE SEM FIO" E "AS AVENTURAS DO BONECO DE GENGIBRE" NA COSTA RICA

Reproduzo matéria do jornal O Diário, de Maringá, a respeito de um projeto de doação de livros de literatura infantojuvenil para a Costa Rica. Dentre os diversos livros da Positivo, estão "Telefante sem Fio" e "As Aventuras do Boneco de Gengibre".

free garden seeds uk"Sementes literárias

Ana Luiza Verzola

Baseado em uma parceria com a embaixada brasileira na Costa Rica, autores nacionais têm suas obras atravessando fronteiras e alcançando novos leitores. A ideia de disseminar a literatura infanto-juvenil brasileira em outros países surgiu de uma proposta feita no ano passado pelo então embaixador do Brasil na Costa Rica, Tadeu Vasconcelos. Ele tinha em mente a produção de uma coletânea de obras em castelhano.
Foi o ponto de partida para que outra ideia surgisse, com o intuito de contribuir com a educação de crianças costarriquenhas que aprendem português. "É uma proposta absolutamente de difusão cultural sem fins lucrativos", diz Ninfa Parreiras, escritora e uma das mentoras do projeto. São 11 editoras envolvidas na ideia de tornar a literatura infantil brasileira conhecida lá fora com a doação de aproximadamente 600 títulos nacionais. "Na verdade, não esperávamos que o projeto fosse adiante", conta.
Diversas propostas foram encaminhadas às principais editoras brasileiras que haviam publicado alguma das obras que os autores pretendiam doar. "Todas as editoras com as quais fizemos contato toparam enviar os livros dos autores presentes na coletânea".
Os livros enviados em português ficarão em bibliotecas de língua portuguesa do Centro de Estudos Brasileiros – são duas sedes em San José, capital do país. "O impacto das pessoas ao verem os livros brasileiros é notável. São livros bem editados e que chamam a atenção", diz a mineira. A entrega é feita diretamente com a embaixada, que se encarrega de enviar o material ao destino proposto. Aproximadamente 900 crianças que leem e aprendem português terão acesso às obras. Aos poucos, vários autores contemporâneos, com livros publicados das décadas de 1960 a 2000 foram convidados a integrar o projeto.
A pedido dos escritores, exemplares de 23 títulos de literatura infantil da editora Positivo, de Curitiba, serão doados até o final deste mês para a embaixada do Brasil na Costa Rica. "Nós trabalhamos no processo de formação do leitor", conta Marcelo Del’anhol, editor de literatura da Positivo, desde 1979 no mercado editorial. "Para nós e os autores envolvidos, o objetivo é, ainda que minimamente, contribuir com a cultura e a disseminação da nossa literatura em um país sem condições como a Costa Rica", diz.
Não é uma atividade que a editora desempenha com data marcada. "Foi uma ação promovida espontaneamente", diz Del’anhol. Mesmo assim, sempre que possível essas contribuições acontecem. No ano passado minidicionários Aurélio foram doados para compor um projeto em desenvolvido Angola pela ONG paranaense Ação Voluntária. A doação contribuiu para o ensino de mais de 10 mil alunos.
Nenhum dos autores presentes nas coletâneas doadas este ano para a Costa Rica é natural do Estado, embora a editora seja paranaense. "Sempre que temos a oportunidade de contribuir, o fazemos inclusive dentro de nosso país. Já fizemos doações para creches e escolas", afirma o editor de literatura.
Segundo ele, a distribuição de livros da Positivo alcança todo o território nacional, de escolas públicas a particulares. A definição dos títulos que seriam doados partiu de uma decisão dos próprios autores em parceria com a editora, que levou em consideração também aspectos culturais de cada história.
A escritora Ninfa Parreiras não hesita em dizer que a ação é um grande incentivo para quem integra o projeto. "É muito importante para um autor atingir mais leitores. Além da distribuição da coletânea na Costa Rica, algumas produções seguiram para embaixadas brasileiras e instituições de literatura infantil de fala espanhola na América Latina e Europa", explica.
"Há uma população de fala portuguesa muito representativa nesses países", conta. A parceria foi uma oportunidade de divulgar o que, para Ninfa, é uma representação contemporânea do que hoje se produz para as crianças no País. "O importante é que os livros cheguem nas mãos de diferentes leitores, e que as histórias de autores brasileiros possam alcançar outros países. "A literatura é universal, podendo atingir públicos diferentes", diz .

ENTRE OS TÍTULOS DOADOS

HISTÓRIA À VISTA!

O Encontro - Michele Lacocca

Amora - Sonia Junqueira e Flávio Fargas

A Caixa de Lápis de Cor - Maurício Veneza

Arapuca - Daniel Cabral



DE FIO A PAVIO

2 patas e 1 tatu - Bartolomeu Campos de Queirós

A Terra do Lá - João Anzanelo Carrascoza

Festa no Meu Jardim - Marcos Bagno



HORA VIVA

Natal com Lua Cheia, Chuva Miúda e Perfume de Jasmim - Sonia Robatto

Problemas com o Cachorro? - Elvira Vigna

Como Posso te Amar? - Celso Sisto

Viagem ao Outro Lado do Mundo - Roniwalter Jatobá

Fantasma Equilibrista - Tânia Alexandre Martinelli

Catinga na Pensão Pirapitinga - Cláudio Martins



SIM, SIM, SALABIM!

A Viagem de Retalhos - Sonia Robatto

A Fiandeira de Ouro - Sonia Junqueira



CONFABULANDO

Telefante Sem Fio - Adriano Messias

Penas pro ar - Tânia Alexandre Martinelli

O Mal do Lobo Mau - Cláudio Fragata

O Herói - Flávia Savary



DE CENA EM CENA

As Aventuras do Boneco de Gengibre - Adriano Messias



METAMORFOSE

O Estalo - Luís Dill

Napo - Um Menino Que Não Existe - Edson Bueno

O Anjo Rouco - Paulo Venturelli"

14/01/2012

NOTÍCIA SOBRE MINHA NOVA TRADUÇÃO DE KIPLING SAI NO ESTADÃO

Saiu hoje, no Sabático do Estadão. Reproduzo abaixo, tal e qual...

"O Nobel e o tatu
Em 1927, o Nobel de Literatura de 1907


Rudyard Kipling passou algumas semanas no Brasil. Antes de ir embora, ganhou um tatu-bola. Uns dizem que ele, encantado com o inusitado presente, agradeceu e deixou o bicho aqui. Outros, que ele exibia o souvenir brasileiro pelas ruas de Londres. Esse não seria, porém, seu primeiro contato com a espécie, que virou protagonista de um dos contos de Just Stories (1902). A Origem do Tatu será editado este ano pela Musa, que dele já lançou O Elefante Infante. Laura Cardoso cuida das ilustrações e Adriano Messias traduz o conto. A edição será trilíngue - português, inglês, francês - e deve vir acompanhada de uma tatuagem falsa."

Ilustração do próprio Kipling para um conto amazônico que explica a origem do tatu. Traduzido por mim, sai este ano pela Musa.