Traduzir Rudyard Kipling do francês e do inglês para nosso idioma foi um enorme prazer. Autor marcante em minha infância e juventude, referência às numerosas versões de Mogli, o menino lobo, e de vários outros textos de O Livro das Selvas (The Jungle Book), Kipling, mais do que uma notável expressão da moderna literatura inglesa, foi um legítimo lutador pelos direitos dos povos indianos colonizados que soube traduzir, com sagacidade, as incongruências do Império Britânico em ironias que se fazem presentes em muitos de seus escritos.
Neste conto, a esfera sombria da selva africana e o tom fabulístico, mas ao mesmo tempo existencialista de Kipling oferecem sabor e originalidade às páginas escritas por esse que foi o primeiro inglês a receber o Prêmio Nobel de Literatura (1907).
Neste conto, a esfera sombria da selva africana e o tom fabulístico, mas ao mesmo tempo existencialista de Kipling oferecem sabor e originalidade às páginas escritas por esse que foi o primeiro inglês a receber o Prêmio Nobel de Literatura (1907).
A interessante relação do narrador com sua “bem amada menina” torna a narrativa agradável, ora se reportando às densas florestas, ora voltando o contador ao ambiente em que narra a história, por meio de seus desenhos, o que promove uma maior interação leitor e autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário