HINO NACIONAL DE PORTUGAL

Belíssimo vídeo produzido por Jorge Humberto que traz imagens grandiosas e aéreas de diversos marcos arquitetônicos e naturais de Portugal, em um movimento de câmera que, no final, recua do mar à terra, em sinal de re(descoberta), de retorno às origens e de confirmação do culto aos avoengos e a todos os antepassados. A trilha sonora - na guitarra solo de Rodrigo Leal e na voz do seu pai - firmam bem essa conjugação entre o passado e o futuro - o tradicional e o arrojado - que conformam Esta nação. A busca e a honra ao pai ancestral é evidência em todo o hino por meio de metáforas (por exemplo, "Saudai o Sol que desponta"). E a nós, brasileiros, fica a certeza de que, se na África temos nossa Mãe, em Portugal certamente temos os braços de nosso Pai.



A Portuguesa (Hino Nacional de Portugal)
Música - Alfredo Keil/ Letra - Henrique Lopes de Mendonça/ Copyright: Fernando de Brito Vintém/ De 1890, com alterações de 1957

I

Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

(Esta é a estrofe mais conhecida, seguida de seu refrão.)
O hino português nasceu como uma canção patriótica em resposta ao ultimato britânico para que as tropas lusitanas abandonassem suas posições na África. O último verso do refrão era "Contra os bretões marchar, marchar!", e foi mudado em 1957.