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26/10/2010

VIVA O POLVO, MINHA GENTE!

O polvo que ajudou a humanizar o mundo

O polvo da Copa de 2010 morreu na noite de segunda-feira, 25 de outubro, na Alemanha, enquanto dormia Ele, que foi o grande oráculo dos jogos, teve uma morte natural e será cremado. Uma estátua está programada para ser erigida em sua homenagem, no Sea Life, onde residia.
Nascido em 2008, Paul, o molusco profeta, ironicamente teve sua morte profetizada: após a vitória da Espanha, uma produtora chinesa anunciou a filmagem de um filme intitulado "O Assassino de Paul, o Polvo", com cenas que se passarão na África do Sul e Pequim.
Paul, da espécie Octupus vulgaris, nasceu na Ilha de Elba, Itália, e faleceu em Oberhausen.

O que penso sobre isso...

Por trás de tanta "humanização" do polvo que a mídia de todo o mundo ajudou a criar e divulgar, amplo reflexo de nossa produção desejante, ficam no ar várias reflexões: a presença do fantástico no mundo de hoje, o afeto (algo tão em falta no mundo),direcionado em profusão para um molusco, e também a lembrança de que polvos e lulas, no imaginário humano, são há séculos repetidos e reivificados - dos octopus gigantes ao carismático Paul, dos narradores gregos, passando por Júlio Verne (capitão Nemo e o Nautilus), pelos bestiários medievais, pela cinematografia fantástica, chegando até os personagens de desenhos animados (Lula Lelé, Lula Molusco e tantas outras formas "genéricas" vinculadas ao polvo) e à copa do mundo... Somos filhos do fantástico, nele criados e por ele vivemos. Portanto, é com bons olhos que vejo essa febre de humanizar Paul. O mundo precisa, de fato, fabular.

Fantástico mostra a intimidade do grande mascote da Copa



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