Saiu o resultado. Está disponível neste link (páginas 17 a 19):
"Alice fechou o volume, apanhou o livro nos braços com um carinho especial. Acariciou-o como se nas folhas estivesse materializada a própria figura de Josephine. E, de fato, não estaria? Para aquela menina, todo livro era como mil amarras que se desatam à medida que os olhos voam de palavra em palavra, de frase em frase, rompendo parágrafos e sobrevoando páginas. Sentia-se um condor quando lia, mais alto e mais alto a cada virada de folha, mais próximo de um cume que, entretanto, nunca chegaria. Ler, para ela, era subir uma cordilheira mais elevada do que a dos Andes, do que a do Himalaia, porque infinita. Durante o breve luto por Josephine, ela se descobriu aberta para uma vida nova que, certamente, os livros poderiam lhe ajudar a obter. Talvez ali também estivesse o sentido oculto e belo do sobrenome que criara para si, "de A a Z".
Alice, enfim, estava plena de um novo sol."
(In: Alice de A a Z, p. 35)
Nenhum comentário:
Postar um comentário