...Era uma vez uma sapa que cantava, mas era só
uma chaleira que apitava...
Quando se busca o desejo onde ele não está, o que
se obtém?
Um desejo jamais estará em lugar algum, pois,
movente que só ele, tem por vocação a miragem.A história deste meu novo livro, lançado pela Baobá, conta-nos da “miragem” vivida por um sapo que morava no laguinho de um jardim.
Ele acabou por confundir a chaleira da casa-castelo ao lado com uma sapa-princesa.
Seu amor anfíbio, tão romântico e cortês, ora submerso em liquefeitas inquietações, ora tão seguro da vã lucidez da razão solar, vai fazer com que ele enfrente muitos perigos para conseguir o objeto amado.
Mas, antes de qualquer coisa, o sapo galanteador vai quer livrar sua linda amada, que chora todos os dias um choro cantante e triste, do suposto sofrimento.
Porém, conquistado o objeto de desejo, o problema é saber o que fazer com ele.
Isso o livro também conta. Lá pelo final...
...Era uma vez uma sapa que cantava, mas era só
uma chaleira que apitava...
* O sapo apaixonado e a chaleira choradeira é uma história de amor romântico à moda antiga: um sapinho de um modesto jardim encanta-se por uma chaleira em verde esmeralda e pintinhas brancas. Ele estava certo de que se tratava de uma “sapa” prisioneira de um “castelo”, e faria de tudo para salvá-la do sofrimento que fazia chorar e cantar, e cantar, cantar e chorar... O final delicado deste livro fará você leitor, viver momentos de poesia. *
Nenhum comentário:
Postar um comentário