Para a capa de “Alice de ‘A’ a ‘Z’ foi utilizada como referência a foto abaixo de Josephine Baker. A forma básica do pingente que a dançarina usava – e que também lembra um ponto de exclamação – foi levada para uma padronagem gráfica simples, que acabou se sofisticando pelas cores e pelo uso desse mesmo padrão em verniz localizado, só que invertido. O brilho do verniz trouxe um certo glamour a uma superfície, à primeira vista, "simples".
Com Alice se espelhava em Josephine, a sensação do espelhamento é discreta e sensível na imagem fantasma - seu duplo coberto em verniz -, Doppelgänger que se dissimula em pontacabeça sobre o tom rosa envelhecido que dá feminilidade, por um lado, e aproxima o livro graficamente de seu enredo de época – os anos de 1980 - e de coleções juvenis que fizeram sucesso naquele período.
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