Fiz a coordenação da tradução comparativa deste belo livro.
A Princesa da Babilônia, texto clássico
do grande filósofo e polemista Voltaire, pretende, nesta edição belamente
ilustrada publicada pela Noovha America, atingir tanto o público jovem quanto o
adulto.
Como vários
pensadores contemporâneos têm defendido, é preciso também reaproximar as mentes
de hoje dos grandes textos da literatura universal, evitando que apenas as
informações rasas e os textos imediatistas sejam preferidos.
Portanto, este livro
vem a contribuir para se apresentar conteúdos diferentes e mais profundos para
as gerações que se formam e, ao mesmo tempo, lhes assegurar momentos prazerosos
de leitura.
Mediante um trabalho
de coordenação e comparação tradutória, este texto certamente se torna
indispensável nas estantes de qualquer casa, escola ou biblioteca.
Uma
epopeia burlesca com tons de humor e ironia. Assim podemos qualificar, em algumas
palavras, A Princesa da Babilônia,
texto de Voltaire que alia a literatura fantástica de vertente maravilhosa - no
melhor estilo dos contos das “mil e uma noites” - aos seus discursos
filosóficos. Repleta de alegorias e metáforas sobre a sociedade da época, a um
só tempo féerico e filosófico, o texto foi escrito em 1767 e publicado no ano
seguinte, tematizando, como era comum à época, um Oriente fantástico que servia
como confluência para pensamentos vivazes e polêmicos. A presença de traços das
novelas de cavalaria medievais e as bases do amor cortês trovadoresco também
são notórios, assim como elementos dos bestiários que tanto enriqueceram a
imaginação humana desde a Antiguidade.
Para o texto deste livro, foram consultadas, além da
versão original em francês, versões em português - todas de domínio público.
Deixe-se
também levar pelas viagens fantásticas do jovem Azaman e da princesa
Formosante.
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