13ª JORNADA DO CENTRO INTERNACIONAL DE ESTUDOS PEIRCEANOS

28/08/2010

13ª JORNADA DO CENTRO INTERNACIONAL DE ESTUDOS PEIRCEANOS

Vou falar sobre um texto que desenvolvi, intitulado “Concepções do Jaguadarte em Tim Burton e na Literatura: do Unheimlich à apresentação ready-to-see” na 13ª Jornada do Centro Internacional de Estudos Peirceanos e V Advanced Seminar on Peirce’s Philosophy and Semiotics.
Meu ponto de vista é que o Jaguadarte, monstro criado pela imaginação de Lewis Carroll, foi trabalhado por Tim Burton de forma apressada e sem levar em consideração as reais intenções do autor. Para tanto, discorrerei brevemente sobre outras concepções do monstro, no cinema e na literatura, e algumas implicações psicanalíticas, partindo do conceito de "estranho familiar" (Umheimlich), de Freud.

Dia 1º de setembro, quarta-feira, às 14:30 h, na PUC-SP.
Aqueles que desejarem se inscrever como ouvintes para o evento devem enviar um e-mail para jornadapeirceana@gmail.com , com as seguintes informações: nome completo, endereço e email.
Mais informações no site: http://www.pucsp.br/pos/tidd/ciep

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MAURÍCIA

Este romance narra as aventuras de um adolescente no chamado Brasil holandês, ou Brasil dos flamengos. De 1630 a 1654, surgiu uma resplandecente cidade fundada pelos holandeses na Capitania de Pernambuco. Foi denominada Maurícia e situava-se próxima às atuais Recife e Olinda. Joaquim Manuel, o protagonista da história, narra sua vida ao leitor à medida que escreve seus manuscritos, aos 41 anos de idade. Sua memória se aviva em detalhes que trazem formas, cores e sabores de uma terra tropical desbravada à força de lutas e dores, mas também de acordos e afetos.

A RUA DA BANANEIRA

Dona Gertrudes e Dona Selminha, vizinhas que “brigam” o tempo todo. As crianças da rua. Casos e mais casos. Uma misteriosa menina de uma perna só… E ela, Amarília, a bananeira em torno da qual se desenvolve a história deste livro. Construída a partir das memórias do narrador, que vai se lembrando de fatos e acontecimentos da Rua da Bananeira, a narrativa incorpora elementos da cultura popular brasileira: quadrinhas, simpatias, benzeções, chás e plantas medicinais, brincadeiras, cantigas, ditos populares… Divertida e cheia de mistério, a história, narrada em linguagem coloquial, é uma amostra – também na ilustração – de um universo quase desaparecido, ou submerso no processo de urbanização no Brasil.

A LEOA E O IMPALA - UMA HISTÓRIA DE ADOÇÃO

O que os animais podem nos ensinar? É possível que a natureza dos bichos seja contrariada a ponto de dois opostos se unirem em um afeto surpreendente? Esta história, baseada em um acontecimento real, toca os sentimentos e faz pensar. Uma leoa se sensibiliza ao ver um filhote de impala que acabou de se perder da mãe. Com todas as dificuldades, acaba assumindo o filhote como seu. Adoção de filhos e superação falam muito alto em um encontro especial que atravessa a vastidão das savanas da África.

CEM PINGUINS OU SEM PINGUINS?

O que aconteceria se um vendedor de uma lojinha pedisse uma encomenda de pinguins de louça e chegassem pinguins de... verdade? E se, a cada tentativa de devolver as aves, aportassem mais e mais bichos à sua pacata cidadezinha? Esta narrativa de tom acumulativo, bem-humorada e leve, traz o sabor de antigos contos que crianças de várias gerações conheceram. Deixe-se também envolver nesta confusa e engraçada trama que mostra que um pequeno deslize pode causar grandes problemas de comunicação.

DIÁRIO DA ESCOLA DE ASSOMBRAÇÕES

ESCOLA GRITO ALUCINANTE CLASSE 1313 Como seria uma sala de aula em que os alunos fossem todos assombrações? Com certeza, seria muito horripilante... e engraçada. Assim é a classe de Dona Espantada, da Escola Grito Alucinante. A professora tem quinze estudantes: Boitatá, o cara legal; Boto, o namorador; Cuca Fresca, a pós-hippie; ET de Varginha, o traumatizado; Fantasmático, o hipocondríaco; Fucínia, a complexada; Iara, a vítima da moda; Lobisomem, o aluno mais velho; Loira do Banheiro, a matadora de aulas; Mula Sem Cabeça, a estressada; Papão, o excluído; Rosa e Maio e Horrorosa Desmaio, as gêmeas de temperamentos opostos; Saci, o certinho; e Vampirado, o desligado. Mas tem ainda um aluno intercambista por semestre – neste, é o Sapo –, além de outros personagens estranhíssimos, como o diretor Dragônio, com seu rabo sempre alerta, e a resmungona porta da sala de aula. Neste livro, você vai acompanhar o dia a dia dessa galera. Conhecerá seus segredos, seus sonhos e... seus traumas! Quem sabe se, de repente, você não encontra alguma semelhança com a sua escola?

ALICE DE "A" a "Z"

Uma Alice diferente, em um mundo nada mágico. Pobre, desamparada, com pais que não a compreendem. Obrigada a parar de estudar para arrumar emprego em casa de família. Sem recursos materiais, mas cheia de vontade de crescer, de ser gente, ganhar independência. A mocinha deste livro é apaixonada por livros, mas não pode comprá-los. A biblioteca da escola é mais um depósito fechado, a biblioteca municipal exige pagamento para se fazer carteirinha e, quando ela entra na livraria da cidade, a olham torto. Certo dia, entretanto, mexendo em uma velha enciclopédia na casa de uma provável patroa, Alice encontrou a imagem e a biografia de uma mulher que se tornou emblemática para ela: Josephine Baker. Quem seria aquela linda negra em saia de bananas? Onde encontrá-la? Alice desesperadamente buscará notícias de Josephine, enquanto terá de lidar com a visita incômoda da avó e de uma tia, com a violência do pai e as mesmices da mãe. Em seu lote baldio, onde enterrava um segredo, Alice pedia trégua à batalha de cada dia, até que tomasse uma atitude definitiva. Esta é uma Alice adolescente que pede redenção. Mesmo cheia de agruras, sua história não deixa de lado os encantamentos. Encante-se também.

ADRIANO MESSIAS - "Vocação a gente respeita"

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28/08/2010