Claro que sempre fica de fora alguma coisa muito boa! Mas se você não viu pelo menos metade destes filmes, então ainda tem muito o que ver sobre a licantropia no cinema...
1. UM LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES (1981, dir. John Landis, Inglaterra) - Este, para mim, é antológico. A cena da transformação do jovem em lobisomem é uma das melhores já feitas. E a parte inicial do filme é de um sabor único: boa dose de tensão e suspense seguram o espectador em um vilarejo do nordeste inglês. Para mim, é um filme nota 10.
2. GRITO DE HORROR (1981, dir. Joe Dante) é mais um daqueles clássicos imperdíveis. O que podemos considerar um diferencial neste filme foi a busca de um equilíbrio entre a animalidade do monstro e um aspecto sensual, até então pouco explorado. O enredo é muito bem construído.
Grito de Horror (imagem ao lado) é mais um filme nota 10, assim como...
3. BALA DE PRATA/ A HORA DO LOBISOMEM (1985, dir. Daniel Attias, EUA), com roteiro do grande Stephen King. Há uma cena muito bem feita de um sonho em uma igreja cheia de lobisomens. Em geral, os monstros são mostrados de forma escamoteada, com jogos de sombra e luz, o que também compensa a falta na maquiagem e no figurino. No final, o resultado foi excelente. Temos realmente uma dívida com os anos 80 em relação aos filmes de lobisomem.
Mas não dá para abandonar os anos 80 muito rapidamente... Ainda há o intrigante, inteligente e memorável...
4. NA COMPANHIA DOS LOBOS (1984, dir. Neil Jordan, EUA/ Inglaterra). Este filme faz alusões diretas ao conto da Chapeuzinho Vermelho, em uma abordagem adulta e muito psicanalítica.
Ah, sim, existem vários outros bons filmes. Não podemos esquecer o clássico dos anos 40, referência para várias outras produções:
5. O LOBISOMEM (1941, dir. George Waggner). um jovem salva uma moça que está sendo atacada por um lobo, mas acaba sendo mordido. depois disso, em todas as noites de lua cheia, ele se transformará em lobisomem e atacará as pessoas.
Os anos 90 assistiram:
6. LOBO (1994, dir. Mike Nichols), em que Jack Nicholson é um editor que, ao voltar para casa, atropela um lobo. Quando vai verificar oque houve, acaba sendo mordido e desde então começa í começa a se transformar em lobo. Michelle Pfeiffer vai apaixonar-se por ele, sem saber da maldição.
7. UM LOBISOMEM AMERICANO EM PARIS (1997, Anthony Waller, EUA) vale pelos cenários naturais da Cidade-Luz. O enredo não é ruim, se não abusassem um pouco do splatter (excesso de sangue), coisa que particularmente não me agrada em filmes.
A história é sobre a filha de um lobisomem que tenta ser curada pelos pais da maldição da licantropia, que herdou geneticamente. Nem tudo corre como planejado, e ela tenta suicidar saltando da Torre Eiffel, mas é salva por um turista americano. Os dois se apaixonam, mas ele logo se envolve sem querer em uma sociedade secreta de lobisomens.
8. UM LOBISOMEM MEXICANO NO TEXAS (2005, Scott Maginnis) não tem nenhuma relação com seus quase homônimos anteriores. A população de uma pequena cidade isolada no Texas fica chocada quando uma série de assassinatos violentos começa a acontecer no local. Mas há quatro jovens que sabem o que está acontecendo. Quem está fazendo as vítimas é uma estranha criatura conhecida como Chupacabra, uma fera lendária que antes, atacava apenas as cabras, mas que agora está atrás de sangue humano. A imagem do monstro vai abaixo. Tá mais pra chupacabra mesmo...
E o Brasil?
Ah, nós temos filmes de lobisomem também... Em outra postagem você vai descobrir quais são eles...
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