Depois do acordo ortográfico, “infanto-” passou a seguir a regra dos prefixos e falsos prefixos que terminam em vogal: se o segundo elemento começar por consoante, não haverá hífen. Assim sendo, atualmente aconselha-se escrever “infantojuvenil”, sem hífen. Mas nunca encontrei uma tabela de falsos prefixos ou pseudoprefixos com “infanto”, nem tampouco “litero” (redução de “literário” – lítero-musical virou literomusical, sem acento).
E a regra continua: hífen, no caso de "infanto-" e na maioria dos elementos prefixais que terminam com vogal, só quando o segundo elemento começar com "h" ou com vogal igual à que encerrar o primeiro: anti-inflamatório, micro-ondas, mini-hotel, infanto-hospitalar.
Acredito, como outros que pesquisam as particularidades da língua, que as pessoas continuarão a escrever “infanto-juvenil” até o final de 2012. Mas este parece ser um daqueles casos em que duas formas coexistirão: delitos infanto-juvenis; delitos infantojuvneis; literatura infanto-juvenil; literatura infantojuvenil. Não há clareza... Até porque hoje, na área de busca do site da ABL, quando digitei "infanto + juvenil", a forma que apareceu foi “infanto juvenil”!
E agora, José?
Sim e agora José? Como professora de português é dificil convencer os alunos dessa regra ,já que encontramos a escrita de várias maneiras.
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