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25/04/2010

ALICE, DE TIM BURTON: ANIMAIS MAIS HUMANIZADOS DO QUE NÓS

Fui hoje ao cinema me encontrar com Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) em 3D. Os efeitos especiais são exatamente como o esperado: ousados, instigantes e criativos. A reconfiguração das duas obras de Lewis Carroll deixou um sabor de adorável síntese – quase o final de uma trilogia. E, mais do que isso, Alice me impressionou pela delicadeza com que foram retratados vários dos personagens animais. Novamente a doçura, a candura, o afeto e a solidariedade foram muito fortes em um filme de nossos tempos tumultuados: um cachorro preocupadíssimo com a família aprisionada; porcos, sapos e peixes cúmplices da mesma submissão; um flamingo que lamenta ter de acertar um hedgehog-bola-de-críquete. Compaixão, amizade e abnegação me chamaram atenção, muito mais do que a fabulação um tanto fraca da protagonista.
Sim, os animais nos filmes fantásticos andam mais humanos do que nós. Este é um tipo de recado que várias produções nos têm deixado, há muito tempo.
Ah, sim... surpreenderam-me também as configurações do pássaro Felfel e do temível Jaguadarte, dentre outros seres malévolos.





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